Sol Sem Luz (Soneto Monossilábico)
O Sol, no céu, me dá o tom da luz,
da cor, do som que me vem nu, que traz
na luz do Sol, no céu a cor da cruz
e sem ter dó em luz de dor me faz!
A dor que vem é dom que não faz jus
à cor, ao tom, à luz que tem na paz
E nu me faz à luz do Sol que pus
no céu de dor, e cor, e luz... não mais!
No céu de dor de um Sol sem par, na fé
eu vou, de luz em luz, na dor e sei
que a cor e o tom da luz de dor me vem...
E traz a mão que faz a cor da lei
da dor que vem, e sei que luz não é;
No céu de dor, meu Sol a luz não tem!
Ciro Di Verbena
O Sol, no céu, me dá o tom da luz,
da cor, do som que me vem nu, que traz
na luz do Sol, no céu a cor da cruz
e sem ter dó em luz de dor me faz!
A dor que vem é dom que não faz jus
à cor, ao tom, à luz que tem na paz
E nu me faz à luz do Sol que pus
no céu de dor, e cor, e luz... não mais!
No céu de dor de um Sol sem par, na fé
eu vou, de luz em luz, na dor e sei
que a cor e o tom da luz de dor me vem...
E traz a mão que faz a cor da lei
da dor que vem, e sei que luz não é;
No céu de dor, meu Sol a luz não tem!
Ciro Di Verbena
Soam os sonetos em nossa alma. O mundo canta, os Deuses emanam calma. Ressoam os sons em minha cabala, o som abala, não cala.
ResponderExcluirA alma em rima fala. Sinto-me louca, a língua é pouca para falar o que vem à alma.
Por isso insana inflamo, ao verbo clamo e a poesia a mim salva deste mundo insano, embora seja eu apenas um "rímico" ser humano com a alma inflamada, em lava.