domingo, 24 de janeiro de 2010

Apaguem-se as Estrelas...




Eu quero o amor devasso e pervertido,
O amor transcendental dos insensatos,
Aquele que nos leva ao suicídio
E como luz nos faz viver de fato!

Eu quero o amor loucura e sem sentido,
Senhor absoluto dos meus atos,
Amar-te ignorando o proibido
E transmutar em nós todos os átomos...

Que em cada beijo teu, nasça uma estrela;
Enquanto em minha vida eu puder tê-la,
Acendam-se mil astros reluzentes...

E quando eu te perder, faça-se o inverso:
Apaguem-se as estrelas do universo
Se eu não puder te amar completamente
.

Ciro di Verbena

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